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Não Nasci Aqui, Minha Casa é Onde Decidi Morar (Paz de Interior)

Meu ritmo não é só um
Tem o axé de Ogun
Os tambores de Olodum
O samba de Mussum

Os metais de reggae e ska
O punk, o funk e o mangue
Nas veias corre bem mais
Que o vermelho do sangue

Correm todas raízes
A união em várias diretrizes
Cobrindo cicatrizes
E à cima do todos os juízes

Nosso Deus maior
O de amor e de paz
Nosso bem maior
Juntos, somos mais

Levanto minha cabeça em folk, bossa
Sou do interior, mas não vim da roça

Eu vim da terra da garoa
De pessoas que passam bem rápido
Onde o pássaro raro voa
E que todos olhares são dramáticos

Eu gosto daqui, onde todos se conhecem
Por-do-Sol e horizonte aos que agradecem

Todos apertos de mão
Nesses sorrisos que são verdadeiros
Saio pedindo a benção
A um novo dia de todos os guerreiros

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias