Pular para o conteúdo principal

Posterior ao Expurgo (Uma Cena Qualquer)

Cenas vindo na cabeça
Em peito, reviro minha gaveta
Que a imagem floresça
E que toda escuridão aconteça

Lotus e expurgos
Foco ao inseguro

Levanta o olhar
Segue na direção do destino
Após se ajoelhar
Segue seu sorriso em instinto

Distinto aos apuros
Pula rápido os muros

Não precisa correr e alguém derrubar
Lastimar, lamentar e deplorar
Eu sei que está sozinho a se enfrentar
Morar, chorar, orar e se curar

Vozes e sussurros
Choques e múrmuros

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias