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Outono de Outro Ano

Se você se perdeu em sua direção
Foi para poder encontrar a outra
Olhar para o lado, aprender a lição
No mundo que é feito de escolhas

E eu, de um dia tanto me irritar
Escolhi a calmaria
Que fez bem a todo meu pulsar
Eu saí da gritaria

Mesmo que hoje eu ainda realize nostalgias
Ficar próximo da fúria, me causa desinteira

E para todos esses apelos
Que não mais se integram ao meu nervo
E me deixaram com pouco cabelo
Na falcatrua se desintegra ao que conheço

Olho para fora da tela e vejo o que ela imita
Tudo que for máscara, hoje não mais me irrita

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias