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Deus Há Judas À Quem Cedo Madruga

Protege um lado
Desprotege os outros
Oferece inteiro
Mais um lado do rosto

O tapa vai na alma
Em um espírito farto de infarte, não mais ser forte
Vejo mais um na vala
Que se cala, vira descarte da corte e nosso corte

Algumas jogadas na frente
De vários peões perdidos
Rei, Rainhas e decorrentes
Cavalos, Torres e Bispos

Tudo protege a tática
Em ato, em prática
Estatística matemática
De toda a estática

Seres com pouco direito à nossa gramática
Com o que não se vê de sorrisos e lágrimas

A realidade, a verdade
A bondade, a maldade
A saudade, a felicidade
Todo alarme e o alarde

Acorda bem cedo sem ter o devido respeito
Com algum medo que ainda carrega no peito

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Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias

Último Vagão

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Adeus Setembro

Adeus Setembro Nem deu tempo de pedir uma música É, passou rápido Passos de um tropeço cheio de culpas E eu que estava vendo Mas que estava com medo da verdade Outubro e Novembro O fim, o começo, o ciclo e as saudades Que bate, mas faz parte de mais um crescimento Adeus Setembro, ano que vem, talvez nos vemos